Das redes à rede

No emaranhado de redes em que nos encontramos, criamos mais uma! Com prazer, apresentamos a rede cibernética que vai te levar à rede que te embala ao ler um livro, ou que te transporta para dentro de uma aventura, ou, ainda, que te afaga ao se emocionar com um conto. Neste espaço hipertextual, você poderá tecer análises críticas sobre as obras e os autores discutidos nas tele-aulas, como também postar sugestões de leitura, links interessantes, propor debates sobre obras literárias e ir além nesse infinito virtual!







Convidamos você a, conosco, deitar e rolar nesta nossa nova rede! Para que suas postagens possam contar para as avaliações do seu curso, não se esqueça de sempre colocar seu nome completo, RA e a que polo está vinculado.











sexta-feira, 28 de maio de 2010

FOOD FOR THOUGHT... - Para refletir

TIP, TIP, TIP!!! - Efficient Reader

1. Look for the information that relates most exactly to your assignment.
2. Draw up a trial essay plan and see what information you will need. Which themes came up in lectures and seminars?
3. Check the back cover of the book, the contents list and the index to see what the book covers.
4. Quickly scan the introduction or conclusion: these may indicate whether the book is worth reading. They may even provide all the information you need!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fita verde no cabelo


Para você que quer resolver tomar este caminho de cá, louco e longo e não o outro, encurtoso, separamos este texto de Guimarães Rosa: Fita verde no cabelo!

Homens nada comuns!

Homens comuns

Homens comuns
São pessoas comuns
E pensam diferente
De alguns
Que não são comuns
Como eu.
Pessoas como eu
Feito de algum
Homem comum
Diferentes de alguns
Como eu.
Que não são uns
Como eu.

(Manuca Almeida)


Queremos parabenizar os alunos do primeiro semestre do pólo de Juazeiro – BA que elaboraram o “JORNAL ANHANGUERA - BA“. O material está recheado de notícias sobre Juazeiro. Uma de suas páginas nos apresenta Manuca Almeida: ator, cantor, compositor e poeta, que adotou a localidade como sua cidade natal!

Para melhor conhecê-lo, clique aqui!

Clube do Livro - Andanças literárias

É engraçado como a literatura se apossa também das características da nação a que pertence – se é que podemos dizer que a literatura tem nacionalidade –, Milan Kundera certamente discordaria dessa frase, ou ao menos, iria reformula-la para que deixasse clara a idéia de que a literatura é uma arte que não distingue fronteiras territoriais nem geográficas!

Deixando o grande ficcionista de lado, criamos o Andanças Literárias, nosso Clube do Livro, para que pudéssemos percorrer por esse mundo através da literatura. Nossa estréia vem com o brilho de Jorge Amado! O romance desse baiano arretado que escolhemos foi “Capitães da Areia”, publicado no final da década de 30, mas extremamente atual!

É aqui, no Andanças literárias, que discutiremos livros na íntegra! Ao longo do semestre letivo, nossa equipe de docentes, bimestralmente, elegerá um livro para ser trabalho nesse nosso mais novo Ambiente Virtual de Aprendizagem. Essas discussões serão contadas como horas para as atividades complementares.

As atividades serão computadas por meio dos comentários que você fará sobre o livro, durante o(s) mês(meses) estipulado(s) no blog, em nossas postagens do Andanças Literárias. E ao final das reflexões sobre a obra, você enviará para o email do nosso blog (republicadolivrointerativa@gmail.com), um relatório que aborde os pontos que levantamos ao longo da leitura do livro.

Lembremos que tanto os comentários das postagens como o email final devem ser de sua total autoria, ou seja, não aceitaremos comentários que sejam meras colagens de páginas da web ou outras formas de plágio.

Gostaríamos, também, de ressaltar a necessidade de que juntamente com seu comentário, deve haver o seu RA, seu NOME COMPLETO, o POLO onde estuda e o SEMESTRE que cursa (e.g. Melissa da Silva Pedrosa, 293568, Guairá/SP, 3º sem).



Aproveitem a leitura de Capitães da Areia que está pronto para download nos dois endereços abaixo:










  1. http://www.culturabrasil.pro.br/zip/capitaesdeareia.pdf
Acompanhe as postagens de nosso Clube do Livro - Andanças Literárias!

O Gigolô das Palavras - Luís Fernando Veríssimo

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão !"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa ! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.

Fonte

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As fotos que o pólo Guaíra, de São Paulo, nos enviou (abaixo), as quais registram a visita dos alunos do primeiro semestre ao Museu da Língua Portuguesa, servem para ilustrar esse irreverente texto de Luís Fernando Veríssimo!

O nome da exposição visitada também é bem sugestivo: “Menas: o certo do errado, o errado do certo”!

Leia atentamente as frases expostas!
Eita turma animada!

FOOD FOR THOUGHT... - Para refletir

Clube do Livro

A book club, also referred to as a reading group, is a collection of readers who participate in the regular discussion of books. Traditionally, a book club consists of several members who meet in person each month to talk about a specific work.

However, the advent of web forums and email has made it possible for book clubs to exist online. While both traditional and online book clubs offer readers the opportunity to participate in spirited discussions, each type has its own set of advantages.

Traditional book clubs offer the benefit of having all members in the same room, which makes for a much more personal and intimate experience. Since most traditional book clubs are somewhat small in size, each member typically has more control over what books are selected to read (often members will vote on a list of suggested titles that have been submitted or take turns selecting). At the same time, it is often difficult to organize and maintain a book club that meets regularly. In addition to the challenge of recruiting quality members for a book club, a regular meeting time and place may be difficult to establish, especially if members have busy schedules. Also, the small size of the traditional book club typically limits the diversity of views and perspectives that enter into the discussion.

Online book clubs offer several advantages over the traditional reading group model. Due to the vastness of the web and the variety of book clubs available, readers who turn to the Internet to find a book club enjoy a much wider selection of clubs, including many dedicated to a specialized interest or genre. In addition, online book clubs can be more convenient, as many of them are available at any time of day. Of course, there are also disadvantages associated with online book clubs. For instance, the intimacy of a personal discussion is lost, along with the social interaction that is often a part of the traditional book club experience.


Para saber mais sobre Book-Clubs, clique aqui!
E aguarde, logo teremos o NOSSO clube do livro!

Fonte: http://www.book-clubs-resource.com/book-club.php

terça-feira, 25 de maio de 2010

Ora bolas!


PAREDES



"O PINTOR Waldeny Elias atende à campainha de seu ateliê na Rua General Vitorino e lá está Mário Quintana. Viera agradecer pelo presente, uma pintura de bolso, de 6cm x 4cm. Levava-a, contou com um sorriso português, "algibeira do fato domingueiro". Retribuiu presenteando o velho amigo, a quem chamava de Pinta- Mundos, com o recém-lançado livro Do Caderno H.

Na dedicatória, justificou por que não havia aceito um quadro grande que o pintor lhe oferecera.

-- Elias, me desculpe e acredite. Eu não tenho paredes. Só tenho horizontes..."
(Fonte: http://ediverdade.blogspot.com/2010/03/ora-bolas-de-mario-quintana.html)


130 historinhas como essas, protagonizadas por Mário Quintana, recheiam o livro escrito pelo jornalista Juarez Fonseca. Para conhecer algumas delas, acesse o blog cultura de travesseiro:
http://culturadetravesseiro.blogspot.com/2009/03/historias-marioquintana-ora-bolas.html

Ou leia o livro "Ora Bolas - O Humor de Mario Quintana", publicado em Porto Alegre pela L&PM Pocket, ano de 2006.


Esta é mais uma das dicas de leitura da República do Livro - leituras a distância,
juntamente com a Profa. Terezinha Granja!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sampa, mineiros e nós?

"...Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas..."
(Sampa - Caetano Veloso)
 
Dizem que foi preciso um baiano ir para São Paulo para ver as belezas daquela terra. Se é verdade, não sei. Posso, entretanto, afirmarque para falar sobre o ser mineiro, Fernando Sabino, filho de Belo Horizonte, o fez muito bem!
Visite os links abaixo e leia esse texto desse nosso grande escritor. Não se esqueça de comentar!
 
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ser-mineiro
http://tudehistoria.blogspot.com/2010/03/ser-mineiro-fernando-sabino.html
http://luciajardimdasletras.blogspot.com/2009/07/ser-mineiro-fernando-sabino.html
 
 
E você? Conhece algum texto literário sobre Campo Grande? Conte-nos!

Como era de se esperar, temos Chico para vocês!

Visite o vídeo de Chico cantando Cotidiano e acompanhe a letra!
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3205078521806408962

Por semana aqui
Tudo sempre igual.
Postaremos
Alguma hora da manhã,
Sorriremos sorriso semanal
E beijaremos com gosto
De hortelã...


Aproveitem as dicas da Profa. Adriana Amaral Flores Salles, e aproveitem a leitura de Chico Buarque de Holanda, músico, dramaturgo e escritor brasileiríssimo!




Lembrem-se de postarem juntamente com seus comentários seu nome completo, RA e polo onde estudam!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ainda mais perto dos corações selvagens de Clarice e Fernando



Cartas Perto do Coração


"Cartas Perto do Coração reúne a correspondência que os escritores Fernando Sabino e Clarice Lispector trocaram entre 1946 e 1969, revelando, muito mais do que meras curiosidades biográficas, as inseguranças e as dúvidas de dois dos mais importantes criadores da literatura brasileira do século 20. O título alude ao primeiro livro de Clarice, Perto do coração selvagem, com o subtítulo: Dois jovens escritores unidos ante o mistério da criação."

Este é o início do resumo comentado do livro Cartas Perto do Coração, que se encontra no endereço eletrônico:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/c/cartas_perto_do_coracao

Após ler esse resumo, gostaríamos que visitasse o blog:
http://claricelispectorclarice.blogspot.com/search/label/cartas
E comentasse aqui o que achou dessas correspondências que Fernando Sabino e Clarice trocavam.

Clarice Lispector, the Brazilian James Joyce?

Ela foi, segundo o tradutor Gregory Rabassa, "aquela pessoa rara que tinha a aparência de Marlene Dietrich e que escrevia como Virginia Woolf". Enquanto isso, no Brasil - onde sua fama continua crescendo após uns 30 anos de sua morte - novos livros que analisam vida e obra do "Furacão Clarice" são publicados quase que mensalmente. De fato muitos críticos falantes do português consideram que ela seja a grande escritora do século XX, uma Joyce brasileira"


"She was, said the great translator Gregory Rabassa, 'that rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf'. Meanwhile, in Brazil — where her fame continues to grow some 30 years after her death — new books examining the life and work of “Hurricane Clarice” are published on an almost monthly basis. Indeed, many Portuguese-speaking critics consider her to be the country’s greatest writer of the 20th century, a Brazilian Joyce"

Este trecho é o primeiro parágrafo de um artigo publicado em 5 de agosto de 2009, no periódico Times Online na sessão de Artes. Para os leitores de inglês, ou para aqueles que querem expandir suas habilidades de leitura na língua inglesa, acesse o texto na íntegra:
http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/books/fiction/article6740578.ece


Queremos saber o que achou da visão de Ed Ceasar, o jornalista que escreveu sobre Clarice!

Boa leitura!

A Paixão Segundo G.H. - Clarice Lispector



“Estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar como que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso queria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque sabia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi – na confirmação de mim eu perderia o mundo como o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.




Se eu confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser – se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.


Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar procurar.


Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tãoamplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la –, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo”

(Clarice Lispector – A Paixão Segundo GH)


Para os leitores de Clarice Lispector, este trecho do genial romance "A Paixão Segundo G.H.", não precisaria estar assinado por esta grande escritora brasileira – embora nascida na Ucrânia – já que é um símbolo do estilo que desenvolveu. Suas obras acentuam o interior, o subjetivo, e rompe com o factual, de forma que a própria subjetividade parece estar constantemente em crise. Muito narcisista? Não diria isso, ao contrário, diria definitivamente clariciano!

Gostaríamos, então, que lessem trechos de sua obra - contos, poemas, romances, etc. – e postassem aqui passagens que expressem, em sua opinião, essa exacerbação do interior, tanto encontrada em Clarice.


Encontramos alguns sites na rede que podem servir de fonte para essa nossa busca de Clarice:
http://www.claricelispectorclarice.blogspot.com/
http://claricelispector.blogspot.com/
http://www.claricelispector.com.br/
http://sempreclaricelispector.blogspot.com/


Não se esqueça de incluir, ao final do trecho que escolher, o nome do texto original, bem como seu nome completo, RA e a cidade do polo onde estuda.



TIP, TIP, TIP!!! - Critical Thinking

Critical thinking means weighing up the arguments and evidence for and against. Edward Glaser, who developed a test of critical thinking, defined it in this way (1941)



                    Critical thinking calls for a persistent effort to
                    examine any belief or supposed form of knowledge
                    in the light of the evidence that supports it and the
                    further conclusions to which it ends.


In other words, Glaser emphasises the importance of:

persistence: considering an issue carefully, and more than once
evidence: evaluating the evidence put forward in support of the belief or viewpoint
implications: considering where the belief or viewpoint leads - what conclusions would follow; are these suitable and rational; and if not, should the belief or viewpoint be considered?



COTTRELL, Stella (2003) The study skills handbook. 2nd ed. New York: Palgrave Macmillan. p. 221