Ireneo Funes preso à sua memória ou a muitas memórias desarticuladas em um mesmo espaço. Tênues fios mnemônicos se entrelaçam formando cadeias de relações subjetivas. A memória de Funes se acende com muita nitidez, formando um ângulo excepcional de conhecimentos. Funes pode, pela percepção, ver, livre de qualquer forma obscura, um fio na folha de uma árvore, como também os frutos de uma parreira ou mesmo as formas das nuvens austrais, pois sua memória “es como vaciadero de basuras”. Uma memória, um tempo, um narrador que conta ao leitor a história de um certo Ireneo Funes, que sabia as horas certas sem consultar o relógio, sem consultar ao céu, somente pela percepção ativa de sua memória. A paralisia nada era senão uma (in)feliz consequência do destino.
Leia o conto de Jorge Luis Borges e perceba as inúmeras nuances que a memória de Funes nos oferece.
Clique aqui para ler o conto!
Esta leitura foi recomenadada pela professora Serley dos Santos e Silva.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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